Veja a programação completa da ocupação Foto_Invasão

Foto: Marcelo Min, "Velho Chico"
Foto: Marcelo Min, “Velho Chico”

Começa nesta sexta-feira (11) às 20h a primeira edição da Foto_Invasão, ocupação que reunirá durante três dias instalações de oito coletivos fotográficos atuantes no cenário contemporâneo, palestra, projeções, uma exposição coletiva e venda de prints e outros objetivos relacionados à fotografia.

A curadoria é de Cris Veit, Fernando Velázquez (Red Bull Station), Ignacio Aronovich e Louise Chin (Lost Art) e Clelia Bailly.

Abaixo, veja a agenda completa do evento, que terá também programação gastronômica com hambúrguer e comida árabe durante o fim de semana. A entrada é gratuita.

SEXTA | 20h-22h
Bate-papo “Rumos da Fotografia coletiva e Independente”, com o fotógrafo João Castellano e coletivos C.H.O.C. Documental, Ligalight, Lost Art, Mamana, Remirar, Rolê, R.U.A.. Mediador: Marcos Alves (Presidente da ARFOC-SP).

Auditório. Público: até 100 pessoas; acesso por ordem de chegada (distribuição de senhas a partir das 19h).

SÁBADO E DOMINGO | 11h-20h
Instalações de oito coletivos: CHOC Documental, #Dysturb, Ligalight, Lost Art, Mamana, Remirar, Rolê e R.U.A.

Coletivo Ligalight | “Asfalto Selvagem” – Instalação multimídia que trata do universo da prostituição, da condição feminina e da busca por direitos humanos.

Coletivo LigaLight
Coletivo LigaLight

Coletivo Mamana | “Polarização” – Formado exclusivamente por mulheres, o Mamana Foto Coletivo apresenta uma instalação audiovisual que aborda a polarização política durante o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Coletivo R.U.A. | “Mariana” – O R.U.A. Foto Coletivo traz para a primeira edição do Foto_Invasão o maior crime ambiental da história do Brasil: Mariana.

Coletivo Lost Art | “Medo” – Para abordar um estado emocional que faz parte da vida de todos, voluntários e convidados despiram-se literal e figurativamente, sendo fotografados nus e falando sobre seus maiores medos.

Coletivo C.H.O.C. Documental | “Todos os Excessos Serão Apurados” – A instalação do coletivo convida os visitantes a refletirem sobre a atuação da polícia militar como força pública e seu impacto nas manifestações populares.

Remirar | “Irrecuperável Disponibilidade” – A proposta convida o visitante a refletir sobre a existência e vivência na metrópole usando elementos fotográficos e efêmeros que tentam materializar poeticamente aquilo que é moeda de troca tão preciosa na nossa vida: o tempo.

Foto: André Lucas / CHOQ Documental
Foto: André Lucas / C.H.O.C. Documental

Coletivo Rolê | “Cidade Minada” – O coletivo funde 20 olhares registrando a cidade em dípticos que levam a uma ressignificação das imagens para um contexto mais plural, alterando, no processo, o resultado final da experiência.

-> Local: ateliês e porão

Exposição coletiva “Primeiros Invasores”, com trabalhos de Ariana Miliorini (instantâneos de frequentadores de festas independentes); Benoît Fournier (retrato de moradora do Morro da Providência, RJ, impresso através de processos artesanais sobre folha encontrada na comunidade); Benjamin Girette (registra a variedade de expressões de políticos em aparições na TV com aplicativos de celular); Claire Delfino (série sobre a representação da feminilidade em crianças e adolescentes), João Castellano (ensaio com moradores de rua de São Paulo apresentando seu RG); Danilo Arenas Ireijo (retrato de Maxe Dawa e Bainawa Inu Bake Shaneibu na cachoeira da Fumaça, em Paranapiacaba, SP); Bianca Turner (obra multimídia que trata da memória como um lampejo para o reconhecimento do agora); e #Dysturb (lambe da rede mundial de fotojornalistas).

Foto: João Castellano
Foto: João Castellano

-> Local: Galeria Transitória

Venda de fotos e objetos fotográficos
Lost Art | Rolê | Remirar | Mamana | C.H.O.C. | R.U.A. | Luciana Benatti / Acervo Marcelo Min | Victor Dragonetti | João Machado | Corre Coletivo | Cassio Cricor | Mundano Coletivo | Anderson Barbosa | Simon Plestenak | Martim Passos | Paula Marina | Julieta Benoit | Guilherme Zauith | Marcelllo Vitorino | Jônia Guimarães | Rogerio Assis | Danilo Arenas | Marcelo Parmeggiani | Pio Figueiroa | PHD Taina Barrionuevo | Alirio de Castro | Ismael dos Anjos | Mauricio Simonetti | FIlipe dos Santos Barrocas | Moises Patricio | Bia Ataidio | Flávio Freire | Taba Benedicto | Tarek Mahammed | Paulo Ermantino | Pedro Veneroso.

-> Local: Galeria Principal

Foto: Paula Marina
Foto: Paula Marina

“Rastreando”, obra multimídia (20 min; 2016) de Bianca Turner que trata da memória como um lampejo para o reconhecimento do agora. Imagens do passado do Brasil, em forma de manchetes e capas de jornais e revistas publicadas entre 1964 e 1992, são projetadas em uma lousa preta, e a artista risca com giz os rastros que muitas vezes são esquecidos, criando uma imagem efêmera de sua interpretação do passado no presente.

-> Local: Auditório. Sábado e Domingo às 17h.

Projeções de fotos e ensaios de 65 selecionados via convocatória aberta
Participam cerca de 60 nomes escolhidos via chamado aberto, que mostrarão fotos ou ensaios durante sábado e domingo: Ale Ruaro | Alexandre Silberman | Alexandre Santos | Alexandre Suplicy | Alexandre Urch | Alice Gouveia | Alline Nakamura | Alirio de Castro | Amanda Perobelli | Ana Carolina Fernandes | Ana Caroline de Lima | Anderson dos Santos | André Cast | Andre Yamamoto | Angelo Dimitre | Beatriz Varella | Bia Ferrer | Bruno Mancinelle | Cadu Lemos | Caio Cestari | Caroline Moraes | Claudia Martini | Coletivo Cidades Analógicas | Cristian Domingues | Dan Immel | Daniel Ducci | Daniel Marenco | Fabio Teixeira | Fabio Vieira | Guilherme Bergamini | Guilherme Santana | Helia Scheppa | Heloisa Medeiros | Henrique Manreza | Hugo Chinaglia | Jair Bortoleto | Larissa Vescovi | Lucas Hiral | Luludi Melo | Marcel Fernandes | Coletivo Flanares | Marcelo dos Santos | Marcelo Min | Maristela Colucci | Mauricio Simonetti | Max Perdigão | Melissa Lee Warwick | Paula Marina | Paula Pedrosa | Paulo Iannone | Pedro Antonio Heinrich | Rafael Roncato | Randolpho Lamounier | Rodrigo Lopes Bessa | Rogerio Assis | Rose Steinmetz | Simon Plestenjak | Stefan Schmeling | Sueliton Lima | Thiago Bernardes | Ulysses de Castro | Victor Dragonetti | Victor Galvão | Warley Desali | Zé Barreta.

-> Local: Auditório

Veja lista dos selecionados para projeções na ocupação Foto_Invasão

Além de instalações de coletivos fotográficos, bate-papo e venda de prints e objetos fotográficos, a ocupação Foto_Invasão vai exibir fotos de selecionados via convocatória aberta. A projeção será realizada no sábado e domingo de evento, das 11h às 20h.

Foram 227 inscrições e 65 selecionados. A curadoria é de Cris Veit, Fernando Velázquez (Red Bull Station), Ignacio Aronovich e Louise Chin (Lost Art) e Clelia Bailly, que agradecem a todos pela participação e convidam a vir ao evento, que realiza sua primeira edição.

Saiba mais sobre a Foto_Invasão.

SELECIONADOS para a PROJEÇÃO

01. Ale Ruaro
02. Alexandre Silberman
03. Alexandre Santos
04. Alexandre Suplicy
05. Alexandre Urch
06. Alice Gouveia
07. Alline Nakamura
08. Alirio de Castro
09. Amanda Perobelli
10. Ana Carolina Fernandes
11. Ana Caroline de Lima
12. Anderson dos Santos
13. André Cast
14. Andre Yamamoto
15. Angelo Dimitre
16. Beatriz Varella
17. Bia Ferrer
18. Bruno Mancinelle
19. Cadu Lemos
20. Caio Cestari
21. Caroline Moraes
22. Claudia Martini
23. Coletivo Cidades Analógicas
24. Cristian Domingues
25. Dan Immel
26. Daniel Ducci
27. Daniel Marenco
28. Fabio Teixeira
29. Fabio Vieira
30. Guilherme Bergamini
31. Guilherme Santana
32. Helia Scheppa
33. Heloisa Medeiros
34. Henrique Manreza
35. Hugo Chinaglia
36. Jair Bortoleto
37. Larissa Vescovi
38. Lucas Hirai
39. Luludi Melo
40. Marcel Fernandes
41. Coletivo Flanares
42. Marcelo dos Santos
43. Marcelo Min
44. Maristela Colucci
45. Mauricio Simonetti
46. Max Perdigao
47. Melissa Lee Warwick
48. Paula Marina
49. Paula Pedrosa
50. Paulo Iannone
51. Pedro Antonio Heinrich
52. Rafael Roncato
53. Randolpho Lamounier
54. Rodrigo Lopes Bessa
55. Rogerio Assis
56. Rose Steinmetz
57. Simon Plestenjak
58. Stefan Schmeling
59. Sueliton Lima
60. Thiago Bernardes
61. Ulysses de Castro
62. Victor Dragonetti
63. Victor Galvão
64. Warley Desali
65. Zé Barreta

Ocupação Foto_Invasão ocorre em novembro com mostras e debates

Em sua primeira edição, a FOTO_INVASÃO ocupa o Red Bull Station durante três dias de novembro com exposições inéditas, instalações produzidas por coletivos, projeções, debates e venda de prints e objetos fotográficos. Confirme sua presença aqui.

Coletivo Mamana
Coletivo Mamana

Oito instalações criadas pelos coletivos C.H.O.C. Documental, Dysturb (FRA), LigaLight, Lost Art, Mamana, Remirar, Rolê e R.U.A. estarão distribuídas pelo prédio. No auditório haverá um debate sobre sobre produção independente e a atuação dos coletivos na fotografia, e serão projetadas imagens e ensaios de coletivos e de fotógrafos selecionados via chamado aberto (inscrições encerradas; a seleção será divulgada no próximo dia 6).

Coletivo Rolê
Coletivo Rolê

A Galeria Transitória abrigará uma exposição multitemática com obras de seis  fotógrafos que abordam assuntos contemporâneos em suportes variados. Os participantes também estarão vendendo prints, livros e outros objetos relacionados à fotografia durante o evento.

Coordenando tudo isso estão cinco curadores vindos de universos distintos, todos ligados à produção fotográfica e artística — Cris Veit, Fernando Velázquez (curador do Red Bull Station), Ignacio Aronovich e Louise Chin (Lost Art) e Clelia Bailly.

Coletivo C.H.O.Q. Documental
Coletivo C.H.O.C. Documental

Em breve divulgaremos a programação completa, fique de olho.

FOTO_INVASÃO
Dia 11, das 20h-22h;  dias 12 e 13/11, das 11h às 20h
Red Bull Station | Todo o prédio
Entrada gratuita

Relação de Pierre Verger e editora brasileira é tema de documentário no Cine Performa

No Cine Performa desta quinta (2), o filme em exibição é “Os Negativos”. Dirigido pelo espanhol Angel Díez, o documentário aborda a história de amizade e as reviravoltas na relação entre a fotógrafa e editora Arlete Soares e o fotógrafo e etnólogo Pierre Verger: do encontro dos dois, na década de 70, até o descobrimento de mais de 60 mil negativos que o francês julgava perdidos. “Achei que, tematicamente, amor e traição, fotografia e palavra, dariam um bom filme”, diz o diretor.

osnegativos

Para saber mais sobre o documentário, entrevistamos Angel, que, assim como Verger, também é estrangeiro e viveu na Bahia — hoje ele mora no Rio, onde dá aulas na Escola de Cinema Darcy Ribeiro e colabora com o diretor Geraldo Sarno. O espanhol revela os obstáculos, a repercussão na estreia, o processo de filmagem, curiosidades técnicas e como tomou contato com o trabalho do etnólogo.

Quando você tomou maior contato com a história de Arlete e Verger, e quando decidiu que gostaria de filmar isso?

Cheguei na Bahia no final do 2001, logo depois do ataque às Torres Gêmeas. Em Paris, onde morei por 18 anos, trabalhei com uma produtora francesa ligada às cinematografias do então chamado Terceiro Mundo. Pouco depois de me instalar no Brasil ela me chamou querendo saber se estaria interessado em realizar um filme em torno da figura de Pierre Verger. Logicamente, respondi que sim na hora. Conhecia o trabalho de Verger, tanto fotográfico como de pesquisa escrita e admirava ele. O contato em Salvador era Arlete Soares, editora de seus primeiros livros, e imediatamente fui visitá-la. A ideia de Arlete era a de editar um material filmado em formato U-MATIC anos antes da morte do fotógrafo, supostamente inédito. Depois de assistir às imagens em vídeo e de me deparar, por acidente, com um filme já existente elaborado com a mesma fonte, pensei em desistir. Mas nesse período tive a oportunidade de conversar longamente com Arlete. E a sua história de amizade com o antropólogo francês, as reviravoltas dessa relação e o tema do olhar foram me conquistando aos poucos. Achei que, tematicamente, amor e traição, fotografia e palavra, dariam um bom filme.

Como foi escolhida a estrutura narrativa do filme, de uma grande entrevista, e como foi o processo de gravação?

A estrutura do filme era outra. Um dia antes das filmagens o produtor brasileiro me ligou querendo parar tudo. As exigências de Arlete eram surreais: a câmera deveria ocupar um lugar fixo, não seriam atendidas propostas não contratadas antes (elaborei um roteiro a partir dos registros de áudio com ela meses antes, editado, e que serviriam de roteiro durante a realização do filme). Apesar das adversidades decidi ir em frente e aceitei as limitações. Na última hora consegui uma velha câmera Betacam em desuso, à qual incorporamos uma meia em poliéster dentro da objetiva, que produzia uma difusão interessante. Decidi, junto com a diretora de fotografia, instalar uma iluminação violenta e filmei durante dezoito dias com uma equipe de oito pessoas. Tudo isso em um plano só, fora os planos realizados em 35 mm (o pátio, o escritório, os objetos). Na pós-produção filmei novamente o material bruto em um monitor vídeo, provocando novos enquadramentos e produzindo movimentos de câmera que não existiam no original. Fora isso, contratei os serviços de um salão de beleza para manter o aspeto físico de Arlete durante as filmagens. A ideia era que tudo isso acontecia em uma tarde e com um equipamento amador.

“Os Negativos”, na estreia, foi acusado de tendencioso. Meu trabalho foi também questionado. Assim como minha conduta ética. Como gastar 110.000 reais em uma entrevista realizada no transcurso de uma tarde e com uma câmera amadora? Fiquei feliz com as críticas, mas triste por não ter atingido o objetivo de meu filme: a transmissão do olhar.

Assim como Verger, você também nasceu em outro país e viveu na Bahia. Qual sua relação com a obra dele?

Conheci a obra dele por estar casado na época com uma brasileira nascida em Salvador. Eu morava em Paris e as visitas da família dela eram frequentes. Ela era filha de um professor e critico de arte baiano que morreu em um acidente de aviação e que foi de alguma maneira adotada pelo artista Carybé, amigo e quase irmão do pai. Foi Carybé que me deu de presente o livro “Lendas Africanas dos Orixás”, ilustrado por ele a partir dos textos do francês. Verger estava também nas minhas leituras, “Fluxo e Refluxo”, e nas visitas às exposições, ainda tímidas naquela época, do fotógrafo.

Pedal Fotográfico quer estimular olhar São Paulo de outra forma

Há 32 anos, o fotógrafo e ciclista Ivson Miranda passou um período de 14 meses fotografando São Paulo para um projeto de um banco de imagens e um livro. Nesta publicação, que acabou não saindo, havia um capítulo chamado “Autofagia”, no qual era abordada a característica de São Paulo de estar sempre em transformação — para o bem ou para o mal.

Essa ideia das modificações urbanas se conecta com o evento que ele organiza no próximo dia 17, sábado, saindo do Memorial da América Latina com direção ao Red Bull Station, parando em diversos pontos para registros, o Pedal Fotográfico.

“Esse pedal tem muito a ver com o Red Bull Station — o local estava praticamente abandonado e foi recuperado [saiba mais sobre a história do prédio aqui]. As paradas que estou programando têm a ver com isso”, conta Ivson, explicando que o itinerário deve passar por locais que ele fotografou décadas atrás, destacando as mudanças pelas quais passaram.

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Memorial da América Latina em épocas distintas fotografado por Ivson Miranda
Memorial da América Latina em épocas distintas fotografado por Ivson Miranda

“É meio pra incutir na cabeça das pessoas olhar a cidade com outro olhar, porque com a bicicleta você tem outro tempo. Esse pedal é pra mostrar: você não precisa destruir para construir”, diz Ivson.

O fotógrafo vê também a cidade em um bom momento para esse tipo de evento, no qual o uso do espaço público é estimulado.

E, dentro da proposta de ampliar a visão, a tecnologia entra como um apoio. “Eu vou dar algumas dicas de fotografia para desafiar as pessoas a terem esse olhar. Estou incentivando as pessoas a fotografarem com o celular”, conta ele. Durante o trajeto, os participantes serão convidados a postar as fotos nas redes sociais com a hashtag #pedalRBStation.

O Pedal ocorre neste próximo sábado (17), com saída do Memorial da América Latina às 12h — a concentração será na escultura “Mão” às 11h30 — e chegada ao Red Bull Station às 14h. No local, estará ocorrendo uma feirinha de comida vegana, que vai até às 18h.

Santiago Ortiz

Santiago Ortiz  é o mentor do projeto Moebio Labs. Matemático, cientista de dados, inventor. Cria e desenvolve projetos inovadores e interativos para a web com ênfase na visualização de dados e mapas de conhecimento. A natureza e seus padrões complexos são o alicerce da sua obra.

Sua obra Love is patient integra a exposição Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI

O cérebro humano tem a capacidade de reconhecer padrões de diversa natureza, desde abstrações geométricas e rítmicas até outros de natureza complexa como as emoções de um rosto humano. Este trabalho a apresenta um híbrido de ambos expondo o cérebro a uma armadilha perceptiva a partir da combinação do algoritmo de Voronoi (que pega um conjunto de pontos e constrói um polígono para cada um, garantindo que as extremidades entre cada par fiquem no meio), com a série de fotografias “Exteriors” de Kelly Castro.

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Love is patient
net art
2009

SITE

Richard Garet

Richard Garet é Mestre pelo Bard College, NY, EUA. Trabalha na intersecção de diferentes mídias, imagens em movimento, som, fotografia expandida e performance multimídia. Sua produção inclui desde ambientes modificados a instalações site specific com as quais promove situações imersivas que ativam a percepção de fenômenos físicos e psicológicos que refletem sobre a natureza do tempo. Pesquisa também o entorno dos sistemas complexos e as traduções algorítmicas, explorando o ruído estabelecido não só pelas mídias de cultura de massa assim como também da sua percepção do cotidiano.

Ele apresenta na exposição Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI a obra  The four horsemen, de 2011. 

O trabalho consiste em celulóides de 16mm manipulados e transferidos ao formato digital. Cada um dos vídeos tem como legenda o texto bíblico dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse,  encontrado no capítulo 6 do Livro do Apocalipse, que os anuncia como os mensageiros do final dos tempos. O trabalho discorre sobre a percepção de que vivemos um processo de decadência e destruição, onde o até então infinito estaria chegando ao fim.

Richard Garet | The Four Horsemen, 2013 (still frame)
Richard Garet | The Four Horsemen, 2013 (still frame)

The Four Horsemen
4 canais de vídeo em formato vertical (sem som)
Duração indeterminada
2013

SITE

Workshop com Edith Derdyk: Escrituras do Olhar

A artista realiza encontros que terão como foco a observação de um olhar que opera entre a palavra e a imagem. O ponto de partida será sempre a leitura de alguns fragmentos de livros, tais como: Palomar, de Ítalo Calvino; A paixão segundo G.H., de Clarice Lispector; O partido das coisas, de Francis Ponge e Livro de Areia, de J.L.Borges; e poemas de João Cabral de Melo Neto. São textos que estimulam algumas motivações e formulações poéticas, anunciando possibilidades de construção do olhar como gerador de múltiplos significados.

O workshop pretende proporcionar um trânsito entre distintas técnicas, linguagens, recursos e procedimentos gráficos: desenho, fotografia, poesia visual, colagem, vídeo, livro de artista.

INFORMAÇÕES: 

Data: 4 e 5 de Novembro, das 18h00 às 22h30
Capacidade: 20 pessoas
Inscrições: Até 24 de Outubro

Os interessados devem enviar uma carta de intenção de até um parágrafo descrevendo o interesse em fazer este curso e um breve histórico sobre
sua formação para: [email protected] com o assunto “Inscrição para workshop”.

O resultado será divulgado no site dia 28 de Outubro.