Ryoichi Kurokawa

Ryoichi Kurokawa, Japão, 1978, vive e trabalha em Berlim. Trabalha principalmente com instalações, gravações e concertos. No seu trabalho se propõe a esculpir o tempo através do cruzamento de gravações de campo com processos digitais reconstruindo arquitetonicamente o fenômeno audiovisual. O seu trabalho foi apresentado em festivais internacionais e museus como a Tate Modern, a Bienal de Vença, Transmediale e Sonar. Em 2010, recebeu o prêmio Golden Nica do Prix Ars Electronica, na categoria Música Digital & Arte Sonora.

Sua obra Rheo: 5 horizons, de 2010, está exposta na Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI,. Consiste em uma instalação audiovisual inspirada na paisagem, na perspectiva do movimento, para criar uma experiência sinestésica de som e imagem. A obra, que obteve o prêmio Golden Nica do Ars Electronica em 2010, é composta por cinco monitores HD e cinco canais de áudio que funcionam de forma independente. As imagens produzidas digitalmente estão minuciosamente sincronizadas com gravações de campo, que associadas de forma minimalista revelam uma construção espacial complexa e de requintada beleza arquitetônica. O contraponto entre som e imagem e natureza e tecnologia, promovem uma escultura mutável e fluída. Rheo, que significa fluxo em grego, reflete sobre os ciclos vida como uma corrente de tempo e espaço que desafia os limites da percepção humana.

Ryoichi Kurokawa | Rheo: 5 horizons, 2010 (still frame)
Ryoichi Kurokawa | Rheo: 5 horizons, 2010 (still frame)

Rheo: 5 horizons – 2010
Instalação e 5 canais, 8’ loop
2010

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Hugo Arcier

Hugo Arcier é artista digital (ou um artista em um mundo digital) que utiliza a computação gráfica 3D em vídeos, gravuras e esculturas. Já trabalhou com diretores como Roman Polanski e Alain Resnais. Suas obras foram apresentadas em festivais (Videoformes, Némo, Elektra, em galerias (Magda Danysz, Artcore, ADN, Celal), museus (New Museum, Le Cube, Okayama Art Center, Plateforme) e feiras (Slick, Show off).

Em Degeneration II, de 2010, trabalho que participa da exposição Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI o artista se apropria de um algoritmo de detecção facial para criar mutações irreversíveis numa figura real. Com base na experiência, a mente pode recriar o objeto original a partir dos poucos polígonos restantes o que possibilita que o espectador distinga e agrupe as imagens, dando significado à abstração.

Hugo Arcier | Degeneration II, 2010 (still frame)
Hugo Arcier | Degeneration II, 2010 (still frame)

Degeneration ll
Vídeo, 1’39” loop
2010

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