Mike Pelletier

Mike Pelletier é um artista digital que trabalha nos domínios do digital, instalações interativas, modificações em videogames e animação 3D. Ele já trabalhou no Banff Centre, no Fablab Amsterdam e atualmente no Random Studio Amsterdam. Vive e trabalha em Amsterdã, Holanda.

O artista está presente na exposição Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI com duas obras:

Parametric Expression é um filme de animação em 3D que trabalha com as emoções como um conjunto de parâmetros técnicos que podem ser repetidos, transferidos, manipulados, e finalmente, transgredidos. A animação explora o conceito do “vale da estranheza”*. Nossos cérebros parecem estar preparados de forma inata para a percepção de faces, isso faz com que quando algo escapa da norma provoque uma forte reação negativa. Parametric Expression na busca da beleza sublime incorpora o erro e o sentimento desagradável sugerido pelo fenômeno do “vale da estranheza” como estratégia

*O vale da estranheza (em inglês: uncanny valley) é uma hipótese no campo da robótica1 e da animação 3D2 3 que diz que quando réplicas humanas se comportam de forma muito parecida – mas não idêntica- a seres humanos reais, elas provocam repulsa entre observadores humanos. (fonte: wikipedia)

Mike Pelletier | Parametric Expression, 2013 (still frame)
Mike Pelletier | Parametric Expression, 2013 (still frame)

Time of Flight é um filme de animação em 3D que interpreta o corpo humano a partir da tradução de dados reais capturados digitalmente partir de um kinect*.  O filme é formado por uma série de cenas abstratas, em que retratos escaneados em 3D são distorcidos, manipulados e alterados, tornando irreconhecível a sua essência . Em Time of Flight o artista usa uma técnica de escaneamento com o dispositivo Kinect. A trilha original é de Arjen Jongeneel.

*Dispositivo desenvolvido pela Microsoft para o console de videogame Xbox que permite o saneamento 3d.

Mike Pelletier | Time of flight, 2014 (still frame)
Mike Pelletier | Time of flight, 2014 (still frame)

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Hugo Arcier

Hugo Arcier é artista digital (ou um artista em um mundo digital) que utiliza a computação gráfica 3D em vídeos, gravuras e esculturas. Já trabalhou com diretores como Roman Polanski e Alain Resnais. Suas obras foram apresentadas em festivais (Videoformes, Némo, Elektra, em galerias (Magda Danysz, Artcore, ADN, Celal), museus (New Museum, Le Cube, Okayama Art Center, Plateforme) e feiras (Slick, Show off).

Em Degeneration II, de 2010, trabalho que participa da exposição Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI o artista se apropria de um algoritmo de detecção facial para criar mutações irreversíveis numa figura real. Com base na experiência, a mente pode recriar o objeto original a partir dos poucos polígonos restantes o que possibilita que o espectador distinga e agrupe as imagens, dando significado à abstração.

Hugo Arcier | Degeneration II, 2010 (still frame)
Hugo Arcier | Degeneration II, 2010 (still frame)

Degeneration ll
Vídeo, 1’39” loop
2010

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