Hugo Arcier é artista digital (ou um artista em um mundo digital) que utiliza a computação gráfica 3D em vídeos, gravuras e esculturas. Já trabalhou com diretores como Roman Polanski e Alain Resnais. Suas obras foram apresentadas em festivais (Videoformes, Némo, Elektra, em galerias (Magda Danysz, Artcore, ADN, Celal), museus (New Museum, Le Cube, Okayama Art Center, Plateforme) e feiras (Slick, Show off).
Em Degeneration II, de 2010, trabalho que participa da exposição Adrenalina – a imagem em movimento no século XXI, o artista se apropria de um algoritmo de detecção facial para criar mutações irreversíveis numa figura real. Com base na experiência, a mente pode recriar o objeto original a partir dos poucos polígonos restantes o que possibilita que o espectador distinga e agrupe as imagens, dando significado à abstração.

Degeneration ll
Vídeo, 1’39” loop
2010