Após dez edições e dez poetas consagrados, lançamos a primeira coletânea do Sófálá, o torneio de poesia falada – ou poetry slam – do Red Bull Station.
Segundo o curador do projeto e artista slammer, Emerson Alcade, essa prática não se caracteriza apenas pela competição; trata-se de um movimento artístico que celebra a fala e que representa hoje um resgate do exercício da oralidade. Os encontros envolvem regras como a performance de poesias autorais, tempo limitado por apresentação e a ausência de figurinos, adereços e música. Porém, cada grupo praticante possui sua singularidade e linguagem, sendo permitido subverter alguns desses preceitos. O vencedor de cada torneio é escolhido por um júri popular, que pontua as apresentações de 0 a 10.
O Poetry Slam nasceu em Chicago, nos Estados Unidos, em meados dos anos oitenta. Em seguida, conquistou a Europa e outras partes do mundo. O termo se refere hoje a uma poesia autoral, escrita para ser dita, que vêm conquistando espaço como uma forma de expressão artística e popular. No Brasil existem até o presente momento dez coletivos atuantes. Alguns são itinerantes e outros acontecem em espaços públicos.
Ao longo de 2015, recebemos cada um dos grupos para realizarem aqui seu encontro. E agora, os vencedores das dez edições lançam em conjunto uma coletânea contendo uma poesia de cada, gravada no Red Bull Studio São Paulo. O lançamento acontece neste sábado (12 de dezembro) no último Sófálá do ano.
Conheça mais sobre o projeto no vídeo abaixo
Lista de poetas que participam o disco e o slam no qual saíram vencedores:
Felipe Nikito – Slam Da Guilhermina
Lucas Afonso – Slam Do Corre
Mariana Felix – Zap! Slam
Luiza Romão Sarau Da Praga
Mel Duarte – Slam Do 13
Heli Brown – Batalha Da Leste
Emerson Alcalde – Slam Do Grito
Beto Bellinati – Slam Clube Da Luta
Cleyton Mendes – Slam Do Tagarela
Ketchup – Menor Slam Do Mundo