Mais uma saga chega ao zênite! depois de inúmeros perigos (dois, na verdade) e levar nas costas o Artista, Crítica de Arte finalmente encontra Curadora Pelega! Uma está armada com a Aura do Artista (de ouro maciço) a outra está armada com o Artista em pessoa. Quem vencerá o duelo? hein? desculpa, eu não ouvi. não, não. era uma pergunta retórica, pode abaixar a mão…
Month: maio 2015
Aventuras do Artista Contemporâneo #17 por Rafa Campos
Morreu o Artista Contemporâneo! os céus gritam em fúria, o inferno em júbilo! O Herói dos Opressores, algoz dos oprimidos levou a pior! como contar a história do Artista sem o Artista? bom, resolveremos isso em breve, porque agora, Crítica e Curadora ocupam o centro da arena, e só a melhor sobreviverá! A não ser…
Berndnaut Smilde – o artista que faz nuvens
Berndnaut Smilde é um artista holandês que trabalha com instalação, escultura e fotografia. Há cinco anos, uniu arte e ciência e tornou-se conhecido mundialmente ao recriar nuvens artificiais em espaços fechados, com o uso de vapor d’água, fumaça e luz. As esculturas flutuantes existem por apenas alguns segundos, mas a obra permanece por meio de uma série de fotografias. Além das “Nimbus”, Smilde explora em seus trabalhos outros fenômenos naturais como o arco-íris.
A convite do Mesa&Cadeira o artista esteve no Red Bull Station durante seis dias, onde liderou uma mesa e dividiu sua habilidade de hackear a natureza com um time de 12 profissionais de áreas como física, arquitetura, comunicação, nanotecnologia, urbanismo e design. Juntos eles produziram um arco-íris no centro da cidade de São Paulo:

Em entrevista exclusiva, Smilde fala sobre sua produção:
Como surgiu este seu interesse por fenômenos naturais?
As pessoas criaram histórias e mitos sobre os fenômenos climáticos por séculos porque não conseguiam compreendê-los. Provavelmente, é a única coisa que nós ainda não temos controle. Tem algo de inatingível na natureza que me intriga. Estou trabalhando com a ideia da nuvem e do arco-íris e o que as pessoas projetam neles. Nuvens podem ser relacionadas ao divino e à sorte mas também à confusão e ao azar. Um arco-íris pode ser visto como símbolo de perfeição e promessa, mas e se ele beira apenas o seu prédio ou se está de cabeça para baixo? O que isso significa? Muitos dos meus trabalho exploram esta ideia de dualidade.
As nuvens são um tema frequentes na sua obra. Você pode nos explicar o porquê?
Meu trabalho com nuvens começou como uma reação ao espaço expositivo. Estava curioso para saber como seria encontrar uma nuvem dentro de um ambiente fechado. Me imaginei andando em museu vazio onde não havia nada para ver, exceto uma nuvem pairando no canto da sala. Inicialmente eu pretendia criar a imagem da “grande decepção” como um contraponto ao que se espera encontrar dentro de um museu. Como se de repente pudesse chover em você. Mas então me interessei pelo aspecto fugaz da nuvem e suas referências históricas e culturais. As ideias românticas, o sublime; a nuvem representa tanto o ideal quanto o perecível.
Qual foi sua intenção em trazê-las para espaços fechados?
Para mim o trabalho é sobre a ideia de haver uma nuvem dentro de um espaço. Pode ser interpretado como um sinal de perda ou de devir, ou apenas como fragmento de uma pintura clássica. É também a imagem do aparentemente impossível. Colocar um fenômeno natural em um contexto artificial pode ser ameaçador, como uma mensagem desconhecida.

Existe uma questão de temporalidade nesses trabalhos. Você pode falar um pouco sobre isso?
Sim, eu as vejo como esculturas temporárias, feitas de quase nada, equilibrando-se na beira da materialidade, uma imagem da perspectiva em um espaço vazio. As nuvens existem por apenas alguns segundos até se desmancharem. Eu gosto da impermanência do trabalho.
O que você quer provocar no espectador ?
Grande parte da minha produção explora uma ideia de dualidade. Assim como as nuvens se formam e se desfazem ao mesmo tempo, as instalações e esculturas que crio questionam a construção e desconstrução, o tamanho, a temporalidade, a função dos materiais e os elementos arquitetônicos. Muitas das minhas obras parecem estar funcionando, mas frequentemente estão destinadas a falhar, seja pela técnica, pela física, ou com base em nossa perspectiva como espectador. A proposta é lidar com questões como a perfeição e o ideal.
E como é possível recriar nuvens?
Eu uso todos os meios necessários para criar uma ideia. As nuvens são feitas a partir de uma combinação de vapor de água, fumaça e luz.
Aventuras do Artista Contemporâneo #15 por Rafa Campos
Convocação de suplente: 11ª Residência Artística
Parabenizamos a artista Cynthia Mendonça, que paralelamente à seleção da 11ª Residência Artística do Red Bull Station foi selecionada para desenvolver um projeto de longo prazo no exterior. Em virtude deste acontecimento e para ir de encontro aos critérios pré-estabelecidos durante o processo seletivo, o júri escolheu, dentre os suplentes, o artista Antônio Ewbank.
Os artistas da 11ª Residência Artística do Red Bull Station são:
ANTÔNIO EWBANK (SP)
JANAINA WAGNER (SP)
JULIO PARENTE (RJ)
MARTIN REICHE (Berlim)
MAURA GRIMALDI (SP)
TOMAZ KLOTZEL (RS)
Aventuras do Artista Contemporâneo #14 por Rafa Campos
Aventuras do Artista Contemporâneo – 1º arco
Ele tarda. Ele falha. E às vezes, nem isso. Ele é: O ARTISTA CONTEMPORÂNEO!
Veja aqui todos os quadrinhos do primeiro arco das Aventuras do Artista Contemporâneo, criado por Rafa Campos.
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Veja aqui o segundo arco!
Exposição 10ª Residência Artística | Fotos
De 16 de maio a 13 de Junho de 2015, o Red Bull Station recebeu a exposição final da 10ª turma de Residência Artística. Os artistas Cezar Sperinde, Ícaro Lira, Lot Amorós, Pedro Cappeletti, Sara Não Tem Nome e Vanessa de Michelis apresentaram na coletiva trabalhos feitos durante dezesseis semanas de experimentação e pesquisa, sob a curadoria de Fernando Velázquez.
A mostra fica aberta àvisitação gratuita e ocupa a galeria principal, o porão, a laje e outros espaços do Red Bull Station, localizado no centro da cidade de São Paulo.
Os seis artistas foram selecionados por Fernando Velazquez, pela curadora e artista Giselle Beiguelman e pela arte educadora e artista Sandra Cinto. Entre os critérios adotados pelo júri estão a capacidade do grupo de relacionamento com a arquitetura do prédio, com o entorno e, sobretudo, com a possibilidade de articular processos criativos colaborativos. Confira fotos da mostra:

Museu do Estrangeiro 2014-2015

Museu do Estrangeiro 2014-2015

Museu do Estrangeiro 2014-2015

Linha d’Agua, 2015

Filtro, 2015

Graus de Liberdade, 2015

Sem Título, 2015

Desativação, 2015

Instalação Ω III, 2015

Instalação Ω III, 2015

Sem Título, 2015

You, Me, and RGB, 2015

Brasilar, 2015

You, Me, and RGB,
530 ohms, 2015

Estudo em PVC para Ruido Amarelo, 2015

Limite, 2015

Sobre Privilégios, 2015
Fotos: Lost Art/ Red Bull Content Pool